Ora! quem nunca quis esta vida?
Se aprimorar na arte do ser vadio...
É válido se é aquilo que te faz viver?
Se fazem o teu sangue correr mais rápido
as cinzas do cigarro que te empoeiram,
o álcool que te conserva até o último instante da juventude,
e o assoalho de madeira que escreve a marca do teu sapato?
Ah ! Essa vida...
Louca ao ponto de arrebentar as correntes que prendem o mundo sóbrio
Prendem a caixa pensante atrelada à rotina do vai, do vem...
Torna pífia tua existência
Sem ser nada mais que isso o teu querer
Nem nada menos.
És então feliz e chega a deixar de lado a razão de ter vindo
Porque és triste
E inconscientemente, feliz.
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